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Isolamentos de janelas




As janelas padrão podem ser responsáveis por até 80% de perda e ganho de calor indesejável ​​. Isto é causado por:

  • O calor radiante que passa através da janela.
  • O ar quente dentro de casa que rapidamente resfria contra o vidro, cai ao chão e é substituído por mais ar quente.
  • Estruturas de alumínio sem propriedades de isolamento.
  • Vedações degradadas, que resultam em fluxo, indesejado, de ar em torno das janelas.

Soluções disponíveis de isolamento de janelas

Vidro Duplo e triplo
Foto via acusticart.com.br

Vidraças múltiplas separadas por um espaço cheio de gás (agonio) ou ar. Isto oferece as melhores propriedades de isolamento e geralmente é feito sob medida para cada casa.
Vidro, escurecido ou reflectido projectado para resistir à transferência de calor, permitindo que a luz entre. Excelente para janelas que são afectados pelo sol quente do verão. Também existe protecção UV para mobiliário doméstico. Pode utilizar vários métodos de isolamento de janelas em conjunto.

Vidros duplos

Folhas de plástico ou vidro são fixadas às janelas existentes para criar um espaço de ar que actua como uma barreira térmica. Pode ainda adquirir um kit (faça você mesmo). Filme de plástico auto-adesivo pode ser montado nas janelas existentes fornecendo uma maneira simples, barata e eficaz de isolar a sua casa.

Foto via audiolist.org
 Como é que vai beneficiar do isolamento das janelas

  • Reduzir os custos do seu aquecimento e arrefecimento até 50%.
  • Reduzir o consumo de energia.
  • Reduzir significativamente a perda de calor no inverno e ganho de calor no verão, tornando a sua casa mais confortável.
  • Aproveitar a vista e a luz natural.
  • Reduzir a condensação e o ruído.
  • Tornar o seu lar mais seguro.

Janelas isoladas

Janelas com isolamento são um bom complemento para qualquer casa. Uma janela isolada é um tipo de janela que irá ajudá-lo a manter o calor dentro de casa. Você não quer que o calor escape de sua casa durante o inverno, as janelas isoladas irão ajuda-lo a poupar muito dinheiro no aquecimento. As janelas isoladas não só são boas durante o inverno, mas também irão ajudá-lo durante o verão, porque será capaz de reter o ar condicionado dentro da sua casa.
As janelas isoladas são um investimento a longo prazo.
Para além dos benefícios de contas de poupança e do meio ambiente, você também irá ouvir menos barulho, que vem de fora, porque as janelas com isolamento são óptimas para redução de ruído.


Obra seca e rápida

Laje de isopor, parede com placa de OBS, armação de aço ou de madeira. Esses materiais conseguem pouco a pouco desfazer a impressão equivocada de fragilidade. “O som oco das batidinhas na parede não indica não indica menos durabilidade e conforto”, afirma o engenheiro Caio Bonatto, da empresa curitibana Tecverde, adepta do Wood Frame. Conheça, abaixo, todos os sistemas que já são muito utilizados fora do Brasil – eles podem trazer uma praticidade inacreditável para sua obra.

Feita de isopor, comum na Europa, o sistema que usa esse material permitiu erguer 370 m2 em seis meses. Muros de arrimo e fundações simples apoiam esta casa nos arredores de São Paulo.

 
Os painéis de isopor (Hi-tech) e tela metálica formaram as paredes estruturais – quatro vezes mais leves que as comuns. Depois, foram cortadas para receber as tubulações e ganharam argamassa no acabamento. Projeto da LCP Engenharia e Construções.

Wood Frame


Desenvolvido nos Estados Unidos durante o século19, esse sistema inovou ao padronizar e industrializar os elementos construtivos de uma edificação. Depois, se espalhou por Canadá, Alemanha e Chile. Nele, as casas são levantadas com montantesde madeira, em geral pínus tratado contra cupins eumidade. No fechamento, usavam-se tábuas largasna horizontal, mas hoje é mais comum adotar placas de drywall ou OSB (chapas de lascas de madeiraprensadas) com ou sem revestimento cimentício.Disponível no Brasil há 14 anos, só agoracomeça a se disseminar, sobretudo em regiões com boa oferta de madeira reflorestada, como oParaná e o Espírito Santo. “Se pretendemos melhoraro clima e cuidar da natureza, é imprescindívelpassarmos a usar matéria-prima renovável e industrializaros processos”, avalia Caio Bonatto, da fornecedoraTecverde, que cita como vantagens a reduçãode 80% das emissões de CO2 durante aconstrução e de 85% dos resíduos do canteiro. O tempo de obra é ao menos 25% menor que na alvenariacomum. A oferta de mão de obra, pontocrítico nos vários sistemas do gênero, é melhor neste caso, em que as paredes são montadas na fábrica e levadas prontas para a obra. Uma casa de250 m2 é erguida em 90 dias e varia de R$ 1 450 aR$ 2 mil por m2 na Tecverde. Quem mais faz: Casas Gaspari, LP Brasil, Pinus Plac e Shintech.
Raio X da parede. O corte nesta estrutura de wood frame da Tecverde revela: drywall (1), OSB (2), lã de vidro (3), outra chapa de OSB (5), manta de impermeabilização (6) e placa cimentícia (7). Os perfis de pínus (4) são protegidos contra cupins, umidade, fungos e bactérias. Mas esse tratamento químico não dispensa as manutenções periódicas, como numa casa de alvenaria convencional. Para desfazer a impressão – tão comum e equivocada – de fragilidade, o engenheiro Caio Bonatto, da Tecverde, cita um número: “Conseguimos fixar até 200 kg usando um único parafuso na parede”. Assim como na versão feita de aço, a solução também resulta em paredes autoportantes.

Steel Frame
Evolução do wood frame, esse é hoje o método de construção seca mais usado no Brasil. A grande diferença é a substituição da madeirapela armação de aço galvanizado – peças levesproduzidas na fábrica –, vedada por painéis cimentícios, drywall ou OSB. Assim como no wood frame,as paredes têm capacidade estrutural e com elas épossível erguer até cinco pavimentos. Os perfis sãodispostos a cada 40 ou 60 cm sobre uma base deconcreto (na maioria dos casos, o peso exíguo daestrutura permite fundações menos elaboradas) eunidos por parafusos. Em seguida, vêm as camadasde fechamento, entre as quais passam encanamentos,fios e um recheio de lã mineral ou de poliéster, afim de reforçar o isolamento termoacústico (esse desempenhocresce com o número de placas e aquantidade de lã do miolo). Uma casa de 250 m2pode ser erguida em três meses. Como as peçaschegam prontas ao local onde são montadas, o entulhoé mínimo. Os fabricantes de perfis metálicoscostumam treinar a mão de obra: “Nossa empresa já tem vários funcionários capacitados”, diz a engenheira paulistana Renata Santos Kairalla, da WallTech. Os preços ficam em torno de R$ 3 mil por m2(para uma moradia de alto padrão, dependendo dos acabamentos) na Construtora Sequência.Quem mais faz: Casa Micura, Flasan, LP Brasil,Perfila, Steel Eco, Steelframe e US Home.

Armação de metal. Alguns materiais podem variar, mas muitos fornecedores do sistema adotam esta composição básica: internamente, drywall (1), seguido por lã de vidro encaixada nos perfis de metal (2), chapas de OSB (3), mantade impermeabilização (4) e placas cimentícias (5). Sobre elas vai o revestimento que definirá o aspecto da fachada. As paredes somam 12 cm e são autoportantes – sustentam as cargas da construção. Como em toda obra, reformaruma casa de steel frame exige um calculista para avaliar a possibilidade de remover paredes sem comprometer aestrutura. No caso de reparos nas redes elétrica e hidráulica, corta-se o drywall, faz-se o conserto e cobre-se o buraco com um novo pedaço do material. Massa e pintura disfarçam a emenda.

Parede dupla de concreto

Sistema desenvolvido na Europa há 20 anos, prevê a confecção das paredes na fábrica e a sua montagem no canteiro. As divisórias são formadas pordois painéis de concreto armado (reforçado com ferros), com um vão no meio por onde passam as instalações.“Esse espaço pode ou não ser preenchidocom materiais como cimento, lã de rocha, EPS [isopor]. Depende da região e do desempenho desejado”, explica Paulo Casagrande, diretor da Sudeste, única empresa que comercializa casas feitas com o sistema desde 2008. Trata-se do método mais rápidodo mercado – uma casa com 38 m2 pode ficar pronta em duas horas. “O que demora mais é a fase de projeto, pois não se permitem alterações na localizaçãode janelas, portas, tomadas, assim como a passagem de instalação”, explica. O fornecedor garante que a técnica oferece preço competitivo no varejo, embora não divulgue os valores, pois afirma que variam caso a caso. Mas há restrições na logísticade construção. “São necessários guindastes leves, com capacidade de 20 toneladas. Se não houver acesso livre ou espaço no canteiro, torna-se inviável”, ressalta. As paredes de concreto saem da fábrica lisas e podem ser executadas com cimento branco. “Se o cliente quiser, ainda pode pintá-las”,ensina Paulo Casagrande.

 Encaixe preciso. Instalada em Americana, SP, a empresa Sudeste trouxe para o país as Paredes Duplas, soluçãocomposta de lâminas de concreto (1) armado feitas na fábrica. Os painéis são encaixados entre si na obra erecheados com EPS (2) ou agregado de borracha reciclada, entre outros. Autoportantes, permitem levantar uma estrutura de 300 m² em três dias (sem contar a colocação de esquadrias, hidráulica, elétrica e telhado). A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) adotou esse sistema num bairro em SãoLuiz do Paraitinga, SP, cidade devastada por enchentes em 2010. “Aplicadas em grande escala, as opções do gênerodemonstram sua eficiência”, avalia Vagner Barbosa, diretor da Soma Marketing e Comunicação, especializadana divulgação de sistemas construtivos inovadores.

EPS

Tecnologia surgida na Itália antes da Primeira Guerra Mundial, foi aprimorada nos Estados Unidos sobretudo durante os anos 70 e 80. Chegou ao Brasil em1990, mas só agora, com o boom da construção civil, está se tornando conhecida. Utiliza placas feitascom telas de aço galvanizado unidas por treliças e recheadas de EPS, que chegam prontas. Os recortes necessários para colocar portas, janelas e instalações elétricas e hidráulicas são feitos rapidamente, no canteiro, depois que os painéis são fixados na base e erguidos. Para o acabamento, argamassa de cimento, lançada com a ajuda de uma máquina. “As paredes somam 16 cm de espessurae são autoportantes”, afirma a engenheira paulistana Lourdes Cristina Delmonte Printes, sócia da LCP Engenharia & Construções, empresa que comercializa casas com esse sistema no Brasil desde 1992. “Eresistem a terremotos e furacões”, garante. Uma edificaçãocom 300 m2, pintada, com instalações prontas,aquecimento solar e sistema de reúso de água fica pronta em cerca de sete meses e custa, em média, R$ 1 500 por m2. Quem mais faz: Construpor, Hi-Tech, Moraes Engenharia e TD Structure.

 Recheio leve. Lançada com uma máquina, a camada de argamassa (1) de 4 cm de espessura envolve a malha de ferro galvanizado (2), em quadriculados de 5 x 5 cm. Por dentro dela, 8 cm de EPS (isopor) garantem isolamento termoacústico. Leve, o material conta com o reforço de treliças de ferro galvanizado, dispostas a cada 15 cm – e pode ganhar mais barras metálicas para sustentação extra. No verso (3), a sequência se repete, finalizando a parede na composição da LCP Engenharia Construções. A empresa brasileira LCP Engenharia Construções está pleiteando o selo de construção sustentável Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) na categoria residencial para um protótipo de uma casa de EPS feita com tecnologia nacional. Nos Estados Unidos e na Europa, soluções equivalentes já são certificadas.








Empresa chilena investe em irrigação a partir da energia solar


Objetivo é produzir frutas de mesa com eficiência em regiões cercadas pelo deserto


Painéis solares podem incrementar a produção frutícola em regiões desérticas do Chile em até 60%, diz empresa.

O deserto do Atacama, no Norte do Chile é o lugar mais seco e com maior radiação solar do planeta. E é onde a Subsole, uma das principais exportadoras nacionais de frutas de mesa, planeja seu crescimento mediante o uso de energia solar e eficiência energética.

Com empréstimos de US$ 32 milhões e assistência técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a companhia planeja incrementar sua produção frutícola em 60% durante os próximos 4 anos, principalmente expandindo o cultivo no vale do Copiapó, a 800 quilômetros ao norte de Santiago, cercado pelo deserto.

Para poder impulsionar a produção de maneira competitiva,a Subsole planeja construir una planta de energia solar de 300 quilowatts/hora no vale para abastecer seus sistemas de irrigação. A nova planta fotovoltaica, a primeira na história de um produtor de frutas chileno, permitirá à empresa fornecer água proveniente de aquíferos subterrâneos a um baixo custo e de maneira sustentável em una região onde se compete pela escassa eletricidade disponível com uma pujante indústria mineira.

“A planta solar nos permitirá reduzir as emissões de carbono e ao mesmo tempo, assegurar custos estáveis de energia e maior eficiência energética”, afirmou Miguel Allamand, presidente de Subsole, e fundador da empresa há 20 anos. A companhia está consciente da poderosa combinação de qualidade e sustentabilidade.

O investimento permitirá que a Subsole permaneça na vanguarda da produção de fruta de mesa no Chile. A empresa, com sede em Santiago, é conhecida por seu modelo de negócio inclusivo, onde os benefícios do desenvolvimento da companhia são divididos entre os produtores agrícolas.

“Os investimentos da Subsole melhorarão as práticas sustentáveis e terão um grande impacto em toda a cadeia de abastecimento; beneficiarão diretamente a 275 pequenos e médios produtores e gerarão mais de 10 mil postos de trabalho diretos e indiretos. No total, beneficiarão cerca de 82 mil pessoas em toda cadeia de abastecimento’’, afirma Paola Bazan, chefe da equipe de projeto do Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo do BID. “O investimento garantirá que as práticas corporativas sustentáveis e responsáveis continuem apoiando a inovação, que é central para a estratégia do setor privado do BID”.