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Convenção Secovi-SP 2015

Convenção Secovi-SP 2015 movimenta o mercado imobiliário no segundo semestre

Evento ocorre de 30 de agosto a 2 de setembro, na sede do Sindicato, na capital paulista 


A Convenção Secovi-SP 2015 já tem data marcada. O evento que movimenta o mercado imobiliário nacional ocorrerá de 30 de agosto a 2 de setembro, na sede do Sindicato, na capital paulista. 

Sob o tema “A Rosa dos Ventos do Mercado Imobiliário”, a Convenção tem por objetivo discutir temas e propostas para que todas as atividades imobiliárias encontrem o melhor caminho a seguir, diante de um cenário econômico que exige mudanças. 

Painéis, palestras sobre temas relevantes e atuais das cenas nacional e internacional, visitas técnicas a empreendimentos diferenciados e os concorridos Fórum Urbanístico Internacional e Real Estate Showcase fazem parte da programação da Convenção, que já faz parte do calendário de eventos da cidade de São Paulo. 

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Convenção Secovi 2015 – de 30 de agosto a 2 de setembro, na sede do Sindicato, na capital paulista.


via Secovi




Lei Do Corretor Associado


Lei Do Corretor Associado, sancionada pela Presidente da República traz segurança jurídica à relação entre imobiliárias e corretores de imóveis


A presidente Dilma Rousseff sancionou no último dia 19 de Janeiro de 2015 a Medida Provisória 656, transformada na Lei nº 13.097 e publicada no Diário Oficial da União. A MP trata, dentre várias diretrizes, do regime de trabalho do corretor de imóveis, que poderá operar em sistema de associação com as imobiliárias. 

Esta lei formaliza a relação entre corretores e imobiliárias que atuam neste modelo há mais 40 anos, e traz mais segurança jurídica para as partes”, analisa Marcos Lopes, vice-presidente de Comercialização e Marketing do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

A partir de agora, corretores poderão se associar a imobiliárias, mantendo sua autonomia profissional, sem que fique configurado qualquer vínculo, inclusive empregatício ou previdenciário.

O contrato que regerá a relação entre o profissional e a imobiliária será específico, e deverá ser registrado no sindicato da categoria. O documento tem de prever que a empresa e o corretor coordenem, entre si, o desempenho das funções e das responsabilidades de cada um no exercício da intermediação imobiliária.

A liberdade de associação do profissional a qualquer empresa de seu interesse está garantida, sem a implicação de troca de serviços, pagamentos ou remunerações entre a imobiliária e o corretor de imóveis associado”, completa o vice-presidente do Secovi-SP.

A lei do Corretor Associado e o enquadramento destes corretores ao regime tributário do Simples Nacional configuram o marco regulatório do setor. É uma conquista extraordinária para todos nós.


Fonte: Assessoria de Comunicação – Secovi (Sindicato da Habitação)


Imóveis no Brasil estão caros demais!

Brasileiro acha que imóvel está caro, mas compra mesmo assim



Mesmo considerando que os preços dos imóveis estão muito altos, a maioria dos brasileiros não deve desistir de comprar a casa própria por esse motivo.

Essa é a constatação de uma pesquisa realizada pela Ricam Consultoria e o Instituto ILUMEO com 1.455 pessoas entre os dias 18 e 19 de novembro. De acordo com o estudo, 70% dos entrevistados acham que os preços de imóveis estão muito altos, mas apenas 16% afirmam que devem desistir da compra por isso. Apesar de não acharem os imóveis baratos, apenas 16% acreditam que não existem oportunidades de compras com bons preços atualmente.

Fiquei surpreso com o resultado. Eu não esperava que um percentual tão grande de compradores julgasse que o preço não é um fator determinante na decisão de compra”, comenta Ricardo Amorim, economista e presidente da Ricam Consultoria.

Segundo ele, três fatores principais explicam o resultado da pesquisa. O primeiro seria o fato de que a maioria dos entrevistados fará a compra do imóvel pela primeira vez. "Para alguém que ainda não tem um imóvel e quer comprar, o preço não é a variável mais importante”, afirma.

O segundo fator diz respeito ao financiamento. A pesquisa mostrou que a maioria dos entrevistados (89%) pretende financiar o imóvel e, dentre esses, 61% planejam dar entrada de até 20% no valor do imóvel. 

"Como a imensa maioria dos entrevistados quer financiar o imóvel, isso faz com que o preço não seja tão importante, desde que o financiamento caiba no bolso. Isso significa que a disponibilidade de crédito é um ponto fundamental", diz o presidente da Ricam.

O terceiro fator que explicaria a intenção de compra a despeito dos preços altos seria a crença de que os preços podem subir ainda mais. “A maioria acha que os preços estão subindo e vão subir ainda mais. Então, por mais que eles achem que o imóvel está caro, como acreditam que no futuro ficará mais caro ainda, eles acham que faz sentido comprar”, diz Amorim.

O economista comenta ainda que, por trás da baixa influência do preço na decisão de compra está a importância que o brasileiro dá à aquisição da casa própria. 

Para o brasileiro, a casa própria é associada ao bem-estar e a um ganho de cidadania, além de representar segurança. Muitos pensam da seguinte forma: 'Aconteça o que acontecer no futuro, pelo menos minha casa eu tenho'”, diz o presidente da Ricam.

Diferentemente de outros bens de consumo, que têm sua demanda reduzida quando o preço aumenta, o imóvel seria interpretado mais como uma forma de investimento, segundo Amorim.

Por essa razão, quando a tendência dos preços é de alta, mais compradores são atraídos para o mercado imobiliário e o inverso ocorre quando o setor está em baixa, tal como acontece no investimento em ações.

Ainda que comprar um ativo em alta não seja a decisão mais razoável do ponto de vista estratégico, o comportamento é frequentemente verificado entre investidores, conforme demonstram pesquisas sobre o tema.

O levantamento da Ricam e do Instituto ILUMEO mostrou ainda que, dentre os participantes que têm intenção de comprar um imóvel, 46% disseram que o farão em até dois anos e 64% preferem comprar uma unidade nova a uma unidade usada.

O tema bolha imobiliária também foi abordado na pesquisa. Os resultados mostraram que o fenômeno é pouco conhecido ainda: 74% dos brasileiros não sabem seu significado e 60% nunca ouviram falar nisso.