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Aluguel sobe 66,23% em SP

O volume de novas locações residenciais apresentou índices positivos no primeiro semestre do ano. Na cidade de São Paulo, o segmento apresentou alta de 12,15% ante igual período de 2011, como destaca o Crecisp (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).

Considerando contratos efetivamente fechados pelas imobiliárias, o estudo da entidade identificou que 13 de 15 tipos de casas pesquisadas registraram aluguel maior do que o verificado nos seis meses iniciais do ano passado. Já no segmento de apartamentos, a locação de 12 em 15 tipos de unidades superaram os valores de igual período de 2011.

Valorização

O levantamento também aponta que apartamentos de médio padrão com mais de 15 anos de construção situados em bairros considerados “Zona B” pelo Crecisp, como Vila Mariana, Paraíso e Aclimação, tiveram aluguel médio por m2 valorizado em 12,59% ante o ano anterior. O preço passou de R$ 4.869,25, em 2011, para R$ 5.482,46, atuais.

Já a locação de casas de 2 dormitórios em áreas nobres, como Itaim, Campo Belo e Cidade Jardim, o aumento foi de 50,46%.

Para José Augusto Viana Neto, presidente do Crecisp, o déficit de mais de 1 milhão de moradias na capital paulista puxa para cima os valores das locações. “Os proprietários de imóveis sabem que há mais demanda que oferta e sobem os aluguéis, ou mantê-los estáveis mesmo quando a procura cai porque também sabem que a necessidade de morar não desaparecerá”, comenta.

Variação mensal

Durante o mês de junho, o volume de imóveis alugados na capital paulista foi 3,95% inferior ao registrado em maio. Boa parte dos contratos se concentrou na faixa mensal de até R$ 1 mil, com 50,64% das locações. O fiador foi a forma mais solicitada como garantia de pagamento em caso de inadimplência dos inquilinos, com 43,08% do total de unidades alugadas.

A inadimplência nas imobiliárias pesquisadas foi de 3,47% dos negócios firmados, uma queda de 6,22% em comparação com o mês anterior.

Já as ações judiciais propostas nos fóruns da cidade despencaram 16,15% frente a maio, somando 5.575 processos. A queda foi constatada nas ações renovatórias (- 65,2%), consignatórias (- 25%), por falta de pagamento (- 18,48%), de rito sumário (- 13,8%) e de rito ordinário (- 2.26%).


Fonte: Creci SP







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