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Piscina limpa e segura

Deixe o tratamento convencional de lado e conheça maneiras mais práticas e modernas para tratar a piscina.

 


Higienização de piscinas: 

A limpeza periódica destrói bactérias e micro-organismos causadores de doenças, além de eliminar odores desagradáveis, restos de comida e gorduras provenientes de bronzeadores e protetores solares.


Com a chegada do verão, a piscina vira o principal espaço de socialização de grande parte dos imóveis e condomínios. É lá que as famílias e amigos reúnem-se para melhor aproveitar os dias quentes e agradáveis. Mas, para que a diversão seja saudável, é preciso que a piscina esteja limpa. E isso demanda manutenção preventiva e frequente. 


A higienização nesse caso é uma prática que evita a proliferação de algas, destrói bactérias e micro-organismos causadores de doenças, elimina odores desagradáveis, além de remover materiais orgânicos, como folhas, poeira, insetos, suor, urina, restos de comida e gorduras provenientes de bronzeadores e protetores solares. 


Para evitar essas patologias, é possível utilizar métodos convencionais de limpeza química e física, como clorificação e escovação. “Mas, a cada ano que passa, o mercado oferece novidades e facilitadores para a manutenção de piscinas. Dessa maneira, é comum que o cloro seja substituído por outros produtos e sistemas de desinfecção. Já na parte de limpeza física, os fabricantes têm oferecido sistemas automáticos de escovação e eliminação de matérias orgânicas”, conta Henrique Padovani, diretor industrial da Henrimar.


A seguir, conheça produtos e sistemas que deixarão sua piscina pronta para o verão:


Menos cloro
A utilização de ozônio, a do ionizador de cobre e luz ultravioleta podem ser alternativas ao uso do cloro na desinfecção de água de piscina. Essas substâncias e produtos têm poder de oxidação e inativação de bactérias, protozoários e vírus. A vantagem de sua utilização é que esses métodos evitam a formação de cloraminas, causadoras de irritação nos olhos e na pele, e trihalometanos, que a longo prazo comprovadamente aumentam a incidência de câncer de fígado, vesícula e cólon. 


O ozônio pode ser uma alternativa para substituir total ou parcialmente o cloro nas piscinas, por ser mais eficaz em eliminar bactérias e vírus. O ozônio mantém a água limpa e diminui o uso de produtos químicos para desinfetar, ajustar o pH e a alcalinidade. Em comparação com o cloro, o tratamento com ozônio é virtualmente livre de manutenção, bastando instalar um gerador de ozônio na piscina. Muito popular na Europa há quase 100 anos, esse equipamento só se tornou conhecido no Brasil na última década. O tratamento pode ser considerado natural, pois não gera resíduos tóxicos, diferente do cloro. 


Um ionizador de cobre e prata é um equipamento de pequeno porte que pode ser instalado na tubulação da piscina. Sua ligação é feita em um quadro de comando, onde é programado o funcionamento. Quando a água da piscina é aspirada ou drenada, passa pelo equipamento, que libera os íons. Esses íons de cobre e prata matam algas, bactérias e vírus presentes na água. O pH e a alcalinidade podem ser equilibrados com produtos específicos utilizados em combinação com o ionizador sempre que necessário. Sua instalação também diminui o emprego de cloro na desinfecção das águas. 


A luz ultravioleta obtém desinfecção eficaz com adição mínima de produtos químicos, especialmente cloro. Os esterilizadores ultravioleta ou filtros UV atuam por meio da radiação UV-C, matando células vivas pela destruição do DNA, sem deixar resíduos químicos na água. Assim, promoveu o controle não só das algas em suspensão, como também de várias doenças causadas por organismos presentes na água. “É a solução para quem tem alergia a produtos químicos, porque não irrita os olhos, não resseca os cabelos, além de desgastar menos as roupas de banho. Fácil de instalar, o equipamento é colocado ao lado do filtro na casa de máquinas, descontaminando a água antes de chegar à piscina. Para operar, há uma caixa de monitoramento inteligente que controla o funcionamento”, explica Marcio Silva, encarregado técnico da Sibrape Pentair.


Piscina natural: Com presença de peixes, anfíbios e plantas, o tanque reproduz o ecossistema de lagoas de água doce.

Filtros e robôs 
 Recentemente, a limpeza física de piscinas passou a ser mais simples. Algumas empresas colocaram no mercado robôs que cuidam da piscina com apenas um clique. Basta acionar o botão da caixa de comando que ele mergulha na água e confere todo o ambiente nos 30 primeiros movimentos. Depois, elimina a sujeira do fundo, sobe nas paredes e limpa até a borda. Varre a piscina com escova de PVC flexível, esfrega, aspira e filtra — toda a sujeira vai para uma bolsa lavável que fica em seu interior. Desliza de um canto ao outro, ligado num cabo que se estende até a fonte, que é conectada na tomada mais próxima. Na sequência, recircula a água num ciclo de três horas sem parar e aspira 16 m3 de sujeira por hora.

“O equipamento elétrico opera em 24 V sem causar perigo algum. Também não exige instalações nem conexões. O XT5, da Sibrape, por exemplo, cuida de piscinas de até 12 m de comprimento. Assim, evitamse trabalhos manuais na limpeza. Está cada vez mais fácil manter a piscina higienizada com o mínimo de esforço possível”, analisa Marcio Silva.

 Na linha de filtros, há modelos mais potentes que atendem a piscinas a partir de 74 m3. A vantagem da linha é que dispensa a instalação de filtros em bateria. Um só produto, por exemplo, pode atender a uma piscina de volume total de 216 m3. Antes eram necessários dois filtros do modelo para realizar a mesma função. Até a casa de máquinas ganha com esses filtros mais potentes: com a quantidade de equipamentos reduzida, um espaço mais compacto acomoda todo o sistema.


Acessórios para limpeza:
 Para diminuir a utilização de cloro e produtos químicos na higienização, filtros potentes, robôs com escova de PVC flexível, ionizadores e luzes ultravioleta têm sido as melhores opções atualmente para uma manutenção mais saudável da piscina.


 Piscina biológica
  No Brasil, já é possível construir piscinas biológicas. Tecnologicamente sustentável, o sistema funciona sem a ação do cloro, para que peixes e plantas possam coabitar a piscina. Fungos e bactérias são eliminados por meio de um reator de ozônio. Na etapa seguinte, o ozônio é removido por um filtro de carvão ativado.

 Uma câmara de UVX (ultravioleta extremo) finaliza o processo, que transcorre na casa de máquinas. Enquanto isso, parte da água segue para reservatórios com aguapé, planta aquática cujas raízes filtram o fósforo e o nitrogênio, responsáveis pelo crescimento das algas nas piscinas. “Só uma parte do volume da piscina passa por esse tanque, conhecido como wetland. É o suficiente para que se mantenham baixos os níveis de fósforo e nitrogênio”, explica o engenheiro agrônomo André Bailone, do Estúdio Itubanaiá.

As plantas utilizadas na piscina reproduzem o ecossistema das lagoas. Entre os peixes, podem ser colocados dourados, piraputangas, lambaris e matrinxãs. Apesar de o sistema ser mais viável quando planejado na construção do imóvel, piscinas convencionais podem passar por adaptações e se transformar em modelos biológicos.


via  Casa e Construção





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