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Casa tem jardim cheio de árvores e pássaros raros

Casa em Goiânia tem jardim cheio de árvores e pássaros raros.  Com aberturas grandes na face sul e pequenas na fachada norte, casa em Goiânia conquista frescor.


A massa verde lá atrás é uma área de mata preservada, pertencente ao condomínio fechado onde a residência está. Acaba funcionando como uma continuação do jardim de 700 m², que tem deck de ipê e piscina de pastilhas de vidro, compradas na Sicmol. Na lateral, a parede da cascata é de pedra-ferro. Projeto de Frederico Bretones e Roberto Carvalho. modo slideshow “Os fundos do lote de 1250 m² dão para essa mata, a cidade ao longe. Para não desperdiçar tal contato, o projeto ocupou ao máximo a largura de 27 m do terreno, o que deixou sobrar mais área verde atrás”, explica o arquiteto Frederico Bretones, autor da obra em parceria com Roberto Carvalho.


 Tudo então se mistura num grande quintal, com piscina, árvores, gramado. E, claro, a residência se volta inteiramente para ele. “Abri todos os ambientes para os fundos – não apenas por causa da paisagem mas também para evitar que a construção ficasse devassada para os imóveis laterais”, continua Frederico. 


Assim, as salas de estar, jantar e TV, no andar de baixo, e os quartos, em cima, são fechados com grandes portas de vidro, protegidas por varandas. Como estão na face sul, não correm o risco de virar uma estufa. A fachada norte, onde bate mais sol, é a da frente. “Daí sua composição praticamente vedada, para evitar o calor excessivo, já que Goiânia tem temperaturas elevadas quase o ano todo.” 


São janelas pequenas, de cômodos secundários, como banheiro e saleta íntima. “Essas janelas foram pensadas de forma a criar um jogo gráfico, reforçado pelo traçado dos frisos de alumínio que cortam a superfície texturizada.” Da mesma maneira, a garagem surge num volume avançado, à esquerda. Já no outro lado, a casa parece solta do chão.


 “Ao olhar a frente, você tem a impressão de que ela está suspensa, o que traz leveza ao conjunto. Isso acontece porque o terreno é inclinado à direita e para os fundos, e a estrutura de pilares fica bem ali, no plano desse deck externo, que surge em balanço.” Uma espécie de moldura, revestida por dentro de ipê, arremata o visual da caixa retangular. Porém não se trata somente de uma solução estética: funciona também como beiral, oferecendo sombra para quem chega. Ou abrigo quando chove. 


A tantas linhas retas, se opõem o apelo quente da madeira e dos tons de marrom. São eles que fazem da morada um lugar acolhedor e convidativo – até mesmo para os pássaros. “Todos os dias, às 6 horas da manhã, eles pousam no guarda-corpo da varanda dos quartos e ficam bicando o metal”, conta o proprietário, Victor. Devem ter combinado: é hora de acordar, viver a boa vida no cerrado.




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