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Aplicativos

Empresas do setor imobiliário investem em aplicativos para consolidar a marca.


 O número de pessoas que acessa a internet no Brasil ultrapassou os 80 milhões no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o Ibope. Aproveitando esse resultado mais o uso frequente de plataformas móveis, como smartphones e tablets, para acessar a rede, que chega em 30,3%, muitas empresas aproveitam para investir em aplicativos para se aproximar do público e consolidar a marca. 


A Tecnisa, por exemplo, criou um dispositivo para ajudar na vistoria do imóvel. “Ele agiliza o tempo de vistoria e aumenta a transparência com o cliente”, afirma o especialista de E-Business da Tecnisa, Marcelo Trevisani. 

Na área de decoração também são oferecidas essas ferramentas, como a da empresa americana Insteon, que funciona como um controle para o acendimento de lâmpadas, e a da fabricante de tintas Suvinil, que dá dicas para pintar o ambiente. Ambas estão disponíveis na loja virtual da Apple (iPhone e iPad). “Mais importante do que oferecer um aplicativo, é estar disponível nestes meios. É válido investir. O mercado está em expansão e as empresas devem se adaptar a isso”, afirma o diretor de Marketing da SIM, Bruno Lessa.

 O ZAP Imóveis não ficou de fora deste mercado e oferece aos clientes uma ferramenta gratuita para iPhone e iPad que dispõe de geolocalizador, que lista ofertas na região escolhida, salva os favoritos e mostra contatos dos imóveis. O aplicativo, que já esteve entre os três mais baixados da categoria “Estilo de vida” da Apple, permite acesso às redes sociais para compartilhar informações sobre as buscas realizadas. Também é possível trocar e-mails com os proprietários e as imobiliárias e obter dados do imóvel desejado. Para o diretor-geral do ZAP, Eduardo Gama Schaeffer, “o aplicativo vai proporcionar mais comodidade ao usuário e maior geração de valor aos anunciantes do portal”.



 Fonte:  Zap Imóveis



Casa quebra-cabeça

Nos EUA, casa "em reforma permanente" reúne objetos de luxo e coisas resgatadas do lixo. Casa quebra-cabeça passa de 280 para mais de 1 mil m² para acomodar relíquias arquitetônicas.


 Sobre a mesa de jantar, um lustre de cristais que estava completamente coberto pela poeira quando o colecionador John Archer o adquiriu:


 A porta de folha dupla do antigo Danvers State Hospital, em Danvers, Massachusetts, foi recuperada logo após a luta pela preservação e restauro do prédio ter sido perdida. John Archer incorporou a peça à estrutura de sua casa:

 

 A pintura de Thierry Poncelet retrata um gato - vestido a rigor - que se assemelha ao felino (bem vivo!) Otto, um dos bichos que vivem na casa do colecionador John Archer:
 

 Família “quatrocentona”
 
Na verdade, a família de Archer está nessa parte de Massachusetts desde o século 17. O pai dele era dono de uma companhia de seguros e, embora Archer tenha se formado em Literatura, quando tinha 30 anos e seu pai faleceu, fez o esperado e assumiu os negócios familiares. “Eu não exatamente sonhava com os negócios no mundo dos seguros, mas eu sabia que era preciso ir trabalhar”, conta.
 
Não obstante, ele amava e colecionava antiguidades desde criança e, por um curto período de tempo, trabalhou como corretor imobiliário. Então quando esta casa, que fora construída no final do século 19, foi colocada à venda, Archer comprou com um amigo, de quem ele comprou a parte depois.
 
Quatro linhas de janelas resgatadas de uma mansão de Gloucester em reformas, agora fazem uma das paredes da sala de jantar da casa em constante mutação do colecionador John Archer, em Danvers, Massachusetts.
 
Archer queria a casa, em parte, porque precisava de espaço para o seu piano - que afirma ter pertencido a Harold Bauer, um pianista que fez turnê pela Rússia, utilizando-se do instrumento, no século 19. (O colecionador mostrar uma fotografia como prova, embora fosse necessário ser um pianista forense para confirmar a afirmação).
 
Pelo fato de a casa não ter nenhum traço arquitetônico digno de nota, ele não sentiu remorso em construir anexos aonde bem entendesse. E em dois acres, havia espaço o bastante para expandir. Alguns dos tesouros adquiridos - como a parede de vidro colorido que separa seu quarto do banheiro - vieram de comerciantes de relíquias de arquitetura, outros de grandes mansões demolidas.
 
 E tudo tem uma história – como as janelas de vidro da sala de jantar, que ele encontrou há 20 anos: “meu arquiteto me ligou de uma mansão em Gloucester e disse que eles iriam reformar a casa, e a dona dizia: ‘tira isso, não quero mais’”, conta Archer sentado em sua sala de jantar, onde o sol dava um espetáculo através das vidraças tão impressionante, que a ideia de tê-las destruídas parece mesmo um crime.
 
“Eu as guardei durante três anos na minha garagem. O projeto de Gloucester acabou e, depois que as janelas foram instaladas em minha casa, recebi uma ligação da nova proprietária da casa dizendo: ‘ouvi dizer que você está com as minhas janelas e eu gostaria de tê-las de volta’. Eu disse que não, que aquelas janelas eram minhas, eu tive que pagar algo como US$ 1.5 mil por elas. Algumas horas depois ela ligou de novo e pediu desculpas, e disse: ‘na verdade eu sou muito legal’”, relembra o colecionador.

Há também várias ótimas cadeiras no sótão ou no estábulo ou na garagem. Ele pode vê-las em uma varanda ensolarada, repintadas. Sem espaço para o acréscimo de uma nova ala? Claro que sim. Ele pode expandir para trás da biblioteca. “Eu acho que as coisas nunca estão finalizadas”, diz. “Que coisa chata".



Fonte: UOL Mulher